O projeto vencedor da segunda edição do Prêmio ABEG Sigmundo Golombek foi escolhido. A empresa Apoio Assessoria e Projetos de Fundações conquistou o Prêmio de melhor projeto de fundações ou contenções realizado entre 2017 e 2019.
Mais informações sobre o projeto vencedor do Prêmio ABEG Sigmundo Golombek serão divulgadas nos próximos dias. Acompanhe!
O Prêmio ABEG Sigmundo Golombek foi instituído em 2017 em homenagem ao engenheiro e professor Sigmundo Golombek, fundador da primeira empresa especializada em projetos e consultoria em engenharia geotécnica do Brasil.
O projeto vencedor da primeira edição foi “Grande Ufficiale Evaristo Comolatti”, da empresa Consultrix. O Prêmio foi entregue em março de 2018, em cerimônia realizada em São Paulo. Leia mais a respeito aqui.
(Imagem: Shutter2U/iStock.com)
O mercado editorial acaba de ganhar uma nova revista especializada na área da construção civil, a EuConstruindo, produzida pela Prospecta Obras. A revista engloba as principais informações do setor de obras, por meio de Big Data.
A EuConstruindo terá edições trimestrais, reunindo informações atuais do mercado da construção civil, com base nos dados oferecidos pelo Big Data. Entrevistas, artigos e biografias de especialistas da área também serão incluídos nas publicações. A revista está em sua segunda edição, porém é a primeira vez que é enviada online e gratuitamente.
A Prospecta Obras é uma plataforma digital que mapeia o andamento das obras em todo o país. O controle acontece por meio de um software de gestão e geolocalização que integra todas as informações. O CEO da plataforma, Wanderson Leite, afirma que o objetivo da revista é oferecer um conteúdo de qualidade, com dados analisados a médio e longo prazo.
Acesse aqui a edição de junho de 2020: https://www.euconstruindo.com/revista
As empresas da construção civil têm sentido, em geral, pouco impacto no caixa e no andamento das obras e neste período de pandemia. É o que aponta a pesquisa realizada pelo portal AECweb. O levantamento ouviu mais de 500 empresas de diferentes portes, como incorporadoras, construtoras, empreiteiras e escritórios de engenharia e de arquitetura. Foram também coletados dados sobre o índice de demissões, a expectativa de retomada do mercado e as impressões a respeito da transformação digital no setor como produto da pandemia.
O Brasil se tornou líder no investimento em softwares baseados em Building Information Modeling (BIM) – que permite monitorar um projeto arquitetônico desde o modelo inicial até a sua conclusão, por meio de uma representação digital em 3D. Os dados são do estudo global “Transformação Digital: O Futuro da Construção Conectada”, realizado pela consultoria IDC. Foram ouvidos mais de 800 profissionais de grandes construtoras de 12 países - incluindo as Américas, Ásia e Europa. A pesquisa teve como objetivo avaliar a evolução e os desafios da transformação digital do setor de construção.
O relatório aponta que, no Brasil, 53% das empresas adotam a tecnologia BIM. Nas categorias Big Data, Inteligência Artificial e modelagem 3D, o Brasil ocupa a última colocação no ranking, sendo o país com menos uso dessas tecnologias.
O estudo também avalia os cinco "bloqueios digitais" que as organizações de todo o mundo enfrentam em suas jornadas de inovação. O bloqueio mais apontado é a dificuldade de criar um plano único para priorizar os investimentos em tecnologia. Na sequência aparece a ausência de uma arquitetura tecnológica que permita trabalhar com escola. O terceiro bloqueio é o estabelecimento de KPIs e métricas para medir o sucesso digital. A exploração da expertise em tecnologia também é apontada. E, por último, a incorporação de fluxos de trabalho digitais em toda a empresa. Eliminar esses bloqueios para ajudar as empresas a evoluírem em sua jornada é uma vantagem competitiva no mercado quando se tem a digitalização como ponto central.
Para saber quais são os principais desafios da empresa e para ter mais informações, acesse a pesquisa na íntegra.
Imagem:Iurii Motov/iStock.com
A proibição do uso do bate-estacas foi finalmente revertida na cidade de Guarulhos, em São Paulo. O engenheiro José Luiz de Paula Eduardo, vice-presidente da ABEG, e a ABEF (Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia) lideraram as discussões técnicas na Assembleia Legislativa da cidade com o objetivo de regulamentar o uso do equipamento.
O uso do bate-estacas nas obras civis da cidade foi proibido em 2004 através da Lei nº 6.404/04, que trata do Código de Edificações de Licenciamento Urbano da cidade. O objetivo da proibição era evitar que o uso do equipamento causasse danos aos imóveis no entorno da obra, além de proteger a população contra o barulho que resulta de sua utilização. Entretanto, o bate-estacas é equipamento básico e, muitas vezes, imprescindível nas obras de engenharia.
Para reverter a proibição, o engenheiro José Luiz de Paula Eduardo, que também é sócio diretor da empresa Apoio, e a ABEF apresentaram aos deputados do município a argumentação técnica que expõe a importância do uso de bate-estacas nas obras de engenharia. A partir das discussões, sugeriram a regulamentação de seu uso.
As discussões resultaram na Lei nº 7.695/19, que alterou a lei de 2004. A nova norma determina que o uso do bate-estacas deve ser justificado por meio da apresentação de laudo técnico provando a resistência dos imóveis no entorno da obra. Além disso, o uso do equipamento está limitado aos dias úteis e ao período das 9h às 18h.
Leia a íntegra da Lei nº 7.695/19 clicando aqui.
Bate-estacas quase foi proibido no Estado
O uso do equipamento também gerou controvérsia a nível estadual. Um projeto de lei de 2015 pretendia proibir o bate-estacas em todo o estado de São Paulo. O principal argumento do projeto de lei também foi o incômodo que o barulho e a vibração emitida pelo equipamento causam à população quando utilizado.
Em trabalho conjunto, ABEG, ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica) e ABEF agiram para que o projeto de lei fosse finalmente arquivado. Leia mais aqui.
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O engenheiro José Luiz Saes faleceu no dia 19 de abril. Grande nome da engenharia geotécnica e de fundações, Saes foi um dos fundadores da ABEF – Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia – e do Sinabef.
Por evitar a disseminação da doença causada pelo novo coronavírus, a organização da 20ª edição do Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (Cobramseg) decidiu adiar o evento que aconteceria em setembro deste ano.
Após ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, demonstrar preocupação com o transporte de cargas no Brasil, devido à pandemia do novo coronavírus, os governadores do Sul e do Sudeste se comprometeram a ajudar.
O setor de construção civil poderá prosseguir normalmente com as atividades no Estado de São Paulo e na capital paulista. Segundo o governador João Doria, tanto as obras quanto as fábricas deverão continuar operando para que não ocorra uma defasagem nas necessidades da população. No entanto, devido à epidemia de Covid-19, os funcionários deverão ser observados e manter os cuidados com a saúde recomendados pelo SindusCon-SP, Sintracon-SP e Seconci-SP e pelo Ministério da Saúde.
Saiba mais informações sobre a decisão do governador, no site do SindusCon-SP.
Imagem: Smileus/iStock.com
A pedido da Caixa Econômica Federal, a ABEF (Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia) fez parte do grupo de estudos que atualizou o Sistema Nacional de Preços e Índices da Construção Civil – SINAPI. O Sistema é composto por tabelas que servem como referência para o cálculo de custos de obras financiadas pelo Governo Federal. Parceira da ABEG, a ABEF contribuiu com a atualização dos aspectos relativos aos custos dos serviços de engenharia de fundações e geotecnia.
“A metodologia adotada baseou-se no levantamento dos custos diretos reais estimados acrescidos dos custos indiretos, inclusive lucro previsto, tomando por base os produtos que compõem o Manual de Execução de Fundações da ABEF”, diz o comunicado divulgado pela entidade.
Os custos diretos são os relativos a materiais aplicados, mão de obra, despesas com máquinas, equipamentos, ferramentas utilizadas etc. Já os custos indiretos dizem respeito às despesas administrativas, tributos, seguros, taxa BDI – Benefícios e Despesas Indiretas, que influenciam “na composição de um preço de venda adequado”.
As tabelas atualizadas foram disponibilizadas pela ABEF em seu site. Clique aqui para acessar.
Para saber mais detalhes sobre os aspectos que passaram por atualização, leia aqui a matéria divulgada pela ABEF.
Imagem: anyaberkut/iStock.com