Empresa associada à ABEG, a Cerqueira e Guebara julga que mesmo com a instabilidade política e fiscal presente no país hoje, as expectativas para o futuro são positivas. Gláucio Cerqueira, engenheiro civil e sócio da empresa, lembra que, mesmo diante da incerteza de investidores com a pandemia e com o cenário político brasileiro, a companhia alcançou um aumento no número de projetos no período. "A cada ano, a taxa de crescimento do escritório se multiplica. Buscamos melhorar a cada dia para que esta taxa se mantenha."
No período pós-pandêmico, o escritório continua com uma visão otimista do mercado. O diretor acredita que a recuperação da economia brasileira e a redução no número de desempregados devem contribuir ainda mais para o crescimento das oportunidades de mercado daqui para frente.
Essas expectativas estão refletidas no comportamento dos clientes da Cerqueira e Guebara. Gláucio aponta que uma de suas companhias atendidas, que atua no programa “Minha Casa, Minha Vida”, já participa de 10 novos empreendimentos nos primeiros meses de 2023. “Em conversa com empresas executoras, percebemos que todas estão investindo em equipamentos e conduzem obras de longo prazo”, afirma o engenheiro. “Isso evidencia que o mercado continua aquecido.”
Desafios
As dificuldades enfrentadas pelo escritório aconteceram especialmente no seu início. Segundo o engenheiro, não foi tarefa fácil começar o empreendimento no Brasil. Mesmo com 15 anos de experiência e vindo de um escritório renomado na área, Gláucio pontua que o período inicial da nova empresa apresentou desafios. “Foi muito difícil conseguir oportunidades para mostrarmos nosso trabalho, porém quando isso aconteceu, a grande maioria dos clientes manteve-se conosco”, lembra Gláucio. “Hoje, depois de 7 anos, estamos estabelecidos no mercado, com foco total no planejamento e desenvolvimento de estratégias. Buscamos sempre estar preparados para todas as situações”.
Investimentos
A Cerqueira e Guebara busca atingir um maior número de empresas atendidas através de investimentos planejados. Para 2023, o escritório tem como meta a expansão da equipe. “Somos uma porta de entrada aos interessados em atuar na área. Estamos prontos a apoiar as pessoas que querem se desenvolver na geotecnia”, afirma Gláucio. O engenheiro ressalta também o esforço do escritório em investir constantemente em treinamentos com softwares de dimensionamento, como o BIM, e na atualização constante desses mesmos programas, com o intuito de oferecer a melhor experiência possível para seus clientes.
Assista à entrevista completa com o diretor da Cerqueira e Guebara:
A SIGPLUS, empresa associada à ABEG, está sediada na capital de Tocantins, Palmas. A empresa trabalha com soluções geotécnicas há mais de 20 anos. Por ter sido fundada poucos anos depois da criação do estado, a SIGPLUS teve a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento da região.
O ano de 2022 foi um período de reestruturação financeira para a entidade. “As empresas que estavam alavancadas e não conseguiram aproveitar o bom momento que foi o ano passado, sentiram os custos aumentarem e enfrentam dificuldades”, diz Jocélio Mendonça, diretor da SIGPLUS. “Nós aproveitamos esse bom momento, então estamos saudáveis no ponto de vista financeiro”.
Desafios enfrentados
A empresa passou por um processo de transição. Segundo o diretor, o período pós-pandemia de Covid-19 foi marcado por uma queda significativa no número de contratos. “Estamos em uma fase de reestruturação”, afirma o engenheiro.
Mendonça explica que a SIGPLUS viu a necessidade de migrar da área de execução durante esse período. “Agora, estamos estruturando essa área para voltar ao nosso setor de origem, que é o de projeto e consultoria”, diz. Ele ressalta que, tendo em foco a área da consultoria, o aumento dos custos foi expressivo no final do ano passado e no início deste. E foram os clientes da SIGPLUS que mais sentiram essa mudança. “A área de concessão, setor em que temos muita atividade, viu os investimentos travarem a partir do meio do ano passado”, lembra o diretor.
Já em relação à economia da região, Mendonça lembra que o estado do Tocantins passou por uma importante instabilidade política nos últimos 10 anos que gerou consequências no setor da construção civil. E a incerteza com o panorama econômico, foi motivo de insegurança nos investidores. “Temos a expectativa de que, pela primeira vez nos últimos 10 anos, isso vai melhorar”, afirma Mendonça em relação ao cenário atual.
Projetos
A SIGPLUS trabalhou, em 2022, na área de projeto de adequação de barragens para abastecimento urbano. Agora, o principal foco da empresa é o setor das linhas de transmissão. Atualmente, a empresa participa de projetos que estão passando pela etapa de estudos e análise de riscos.
Parceria com a ABEG
“A participação em uma entidade como a ABEG, nos dá a oportunidade de interagir e trocar experiências a nível nacional, principalmente com os próprios membros”, conclui Jocélio Mendonça.
Assista à entrevista completa com o diretor da SIGPLUS:
Localizada em Balneário Camboriú (SC), cidade que abriga alguns dos prédios mais altos do Brasil, a BornSales, empresa associada à ABEG, não teve a sua demanda impactada negativamente em 2023 – até por conta da expansão da construção civil na sua região.
Quanto ao futuro próximo, Luis Fernando P. Sales, sócio da BornSales, avalia que as expectativas futuras são positivas, já que a empresa conseguiu se manter estável mesmo com o cenário nacional enfrentando dificuldades. Ele atribuiu esse fato em parte ao desempenho da construção civil na cidade em que a empresa atua. A empresa atende um público com interesses bem específicos, que procura apartamentos em edifícios altos, típicos da região.
Desafios
A internacionalização foi de grande importância na história recente da BornSales e permitiu que a empresa participasse de projetos internacionais, através de parcerias com consultorias nos Estados Unidos da América e Austrália, entre outros. A expansão internacional possibilitou que a empresa aprimorasse ainda mais seu nível técnico ao trocar informações com empresas experientes em construções altas.
Investimentos
Para esse ano, uma das ações tomadas pela empresa foi a de promover um maior engajamento nas mídias digitais. Segundo Luis Sales, a BornSales está ampliando sua área de marketing, a fim de aproximar-se dos seus clientes e parceiros ao apresentar os projetos, propostas, soluções, curiosidades e até mesmo um pouco mais sobre o cotidiano da equipe no escritório.
‘’A BornSales pouco investia em marketing digital”, lembra Luis Fernando. “Estamos agora fortalecendo nossas mídias digitais e levando um pouco do que fazemos aqui para que as pessoas possam enxergar os desafios, os projetos e o dia a dia da empresa’’.
O 10º Seminário de Engenharia de Fundações Especiais e Geotecnia (SEFE 10), organizado pela Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia - ABEF, será realizado entre os dias 4 e 7 de dezembro de 2023 no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo. O evento, apoiado pela ABEG, promete ser o maior seminário de Engenharia de Fundações e Geotecnia do Hemisfério Sul.
A conferência terá como tema principal “Engenharia de Fundações: Desafios e Inovações para um Mundo em Transformação”. O evento irá explorar este assunto através de cursos, workshops, palestras e mesas-redondas, que buscam promover discussões acerca de inovações e avanços científicos do campo de engenharia geotécnica.
Além da exposição de trabalhos formais, o seminário também é uma ótima oportunidade para trocas de experiências e networking entre seus frequentadores.
Para saber mais, acesse o site do evento aqui.
O Concrete Show South America 2023, considerado o maior evento sobre cadeia construtiva da América Latina, será realizado entre os dias 8 e 10 de agosto no centro de convenções São Paulo Expo (SP). A conferência contará com temas como concreto, cimento, tecnologias e sustentabilidade na construção, que serão explorados através de exposições e trocas de experiências entre os profissionais envolvidos nesses setores da cadeia construtiva. O evento recebe o apoio da ABEG.
Para a edição desse ano, o encontro aumentou seu espaço de apresentação para 30 mil m² e adicionou novos setores, com o objetivo de englobar ainda mais áreas da construção civil e possibilitar um maior acesso a conteúdo técnico, networking e geração de negócios.
Para mais informações sobre o evento e os setores presentes, acesse o site aqui.
Interessados em apresentar seus trabalhos na conferência devem preencher um formulário online na aba ‘’quero expor’’. Acesse aqui.
Empresa associada à ABEG, a FC Projetos manteve a sua trajetória de crescimento no ano passado. Em 2023, o ritmo da empresa se manteve constante até aqui, sem qualquer desaceleração significativa. A perspectiva da instituição para o resto do ano é positiva. “Acreditamos que o cenário mais provável é que o mercado continue como está hoje e como foi no ano anterior”, diz Alexandre Carbone, diretor da FC Projetos.
Luciano Finelli, também sócio da empresa, lembra que não é possível prever com precisão qual deverá ser a reação do mercado da construção no restante do ano em virtude do atual cenário político pós-eleições. “Mas não sentimos nenhuma mudança brusca nos primeiros meses desse ano. Continuamos trabalhando no mesmo ritmo”.
O número de propostas já enviadas à FC Projetos esse ano chega a 60. A empresa conta, agora, com 20 obras já contratadas ou em andamento. “Em comparação com os anos anteriores, o cenário é semelhante”, afirma Carbone.
Clientes
“Aproximadamente 80% dos nossos clientes estão fora do estado de São Paulo”, diz Alexandre Carbone. O engenheiro afirma que a maior demanda vem das regiões Centro-Oeste, Nordeste e de Minas Gerais.
Desde a abertura da empresa, a maioria dos clientes localiza-se fora do estado de São Paulo. “Há um ano e meio, começamos a ter mais demanda de trabalho na capital. Mas na região Nordeste – Ceará, Bahia e Pernambuco – essa demanda é alta desde 2019”, declara Finelli.
Desafios e investimentos
O desafio da FC Projetos e de outras empresas do setor é lidar bem com a sazonalidade. “Nos momentos em que o mercado encontra-se menos movimentado, nosso desafio é estruturar a empresa para que ela tenha fôlego financeiro e técnico para passar por essas oscilações”, expõe Alexandre Carbone.
O sócio diz que a FC Projetos sedimentou o trabalho em home office. Atualmente, 50% da equipe técnica da empresa, que conta com 12 engenheiros e projetistas, trabalha de forma remota. Já a outra metade, atua de forma presencial, no escritório.
Além disso, a instituição investe em uma infraestrutura de informática e TI para que as atividades remotas funcionem de forma efetiva. E também se preocupa com a capacitação da equipe, estimulando a participação em cursos e o aperfeiçoamento profissional.
“Hoje já faz parte da nossa rotina o trabalho com projetos em 3D. Já temos uma equipe que atende esse tipo de demanda. Isso já criou uma infraestrutura interna que nos habilita a manter a tranquilidade, sem grandes oscilações”, diz Alexandre Carbone.
Assista à entrevista completa com os sócios da FC Projetos:
A Ber-Fac, empresa associada à ABEG, foi fundada em 1979. Conta com dois sócios, os engenheiros José Vicente Fanton e Enos Faccin Junior. Em entrevista à equipe de comunicação da ABEG, Faccin disse que a Ber-Fac estabelece relações de fidelidade com todos os seus parceiros e clientes.
“Minha visão do mercado atual é muito boa” diz Faccin. Para ele, o mercado está muito aquecido, principalmente no ramo imobiliário. “A construção civil nunca esteve tão ativa como agora”, expõe o engenheiro.
Clientes
“Em termos de mercado, saímos do setor imobiliário de São Paulo e hoje estamos mais concentrados no interior”, explica Faccin. Ele afirma que seus clientes estão mais concentrados em Campinas, Hortolândia, Sumaré, Santa Barbara do Oeste, São José dos Campos, entre outras cidades no interior do estado.
Faccin conta que os principais clientes da Ber-Fac são da área industrial e do setor de serviços, como os hipermercados e supermercados. “Saímos do mercado de construções mais consagradas”, afirma o engenheiro. A Ber-Fac passou a trabalhar em obras com outros focos, como o Hospital Pérola Byington, na região central de São Paulo, e a urbanização de favelas, em Paraisópolis.
Assista à entrevista para a equipe de comunicação da ABEG:
Ilan Gotlieb, diretor da MG&A, empresa associada à ABEG, afirma ter começado o ano de 2023 com a empresa registrando um movimento mais lento se comparado aos últimos meses do ano anterior. “Em virtude das eleições e da troca de governo, as pessoas reduziram o ritmo de lançamentos e de consultas para propostas”, destaca o geotécnico. Gotlieb acredita que os investidores ainda estão receosos no que diz respeito aos investimentos em novos projetos por conta da incerteza sobre o panorama econômico do país, o que se reflete diretamente na atividade econômica de forma geral e na queda da solicitação de serviços de projetos geotécnicos.
Em relação ao mercado coorporativo, o ritmo varia em função do campo de atividade. A MG&A trabalha em obras industriais e o diretor destaca a atuação da empresa no âmbito dos mercados atacadistas. “Essa área cresce justamente no momento em que a economia se apresenta instável”.
Desafios
A MG&A está envolvida em um projeto na região do bairro da Aclimação, na capital paulista. A obra acontece em um terreno vizinho a um túnel de metrô. Em função da localização, todo o projeto de fundação teve que ser feito respeitando as condições da Companhia do Metropolitano de São Paulo, como o distanciamento, a aplicação de esforços de novas fundações, entre outras exigências.
Outro desafio enfrentado pela empresa é o de supermercados que são transformados em atacadistas. O engenheiro lembra da diferença entre a maneira de trabalhar de ambos. No caso dos atacadistas, há nesses locais equipamentos pesados utilizados no armazenamento e mobilidade dos produtos, o que envolve alterações em relação a carregamento de estruturas e, consequentemente, o reforço das fundações ali existentes ou a execução de novas.
Investimentos
Um dos principais investimentos que a gestão da MG&A almeja fazer esse ano é o aprimoramento para executar projetos com o BIM (Building Information Modeling), em português Modelagem de Informação da Construção. Gotlieb comenta que, até recentemente, a demanda pelo uso do BIM não era alta. Mas a situação mudou, “A maioria dos clientes está exigindo que apresentemos projetos em forma de modelos”, revela o engenheiro.
Para alcançar tal especialização, a diretoria pretende investir em equipamentos, softwares e principalmente no treinamento de funcionários. “Nesse ano, vamos focar muito em investir na preparação do escritório para atender esse tipo de plataforma”, assegura Ilan Gotlieb.
Assista ao vídeo da entrevista com o sócio diretor da MG&A:
A Appogeo, empresa associada à ABEG, começou o ano de 2023 focada no crescimento de sua cartela de clientes. Para tanto, tem feito investimentos importantes nos profissionais da equipe - como no incentivo a cursos de pós-graduação e de mestrado - e na compra de licenças de softwares de última geração para a otimização dos trabalhos. As expectativas da empresa em relação ao retorno desses investimentos são altas. “Minhas perspectivas para o mercado de construção civil são excelentes”, afirma o engenheiro Sergio Mello, diretor da empresa.
O otimismo é impulsionado pela promessa de maiores investimentos no “Minha Casa, Minha Vida”, programa de moradia popular do governo federal em que a Appogeo tem larga experiência. De acordo com o diretor, a empresa elaborou mais de 500 projetos para esse segmento nos últimos anos. Há, no entanto, questões políticas e econômicas importantes para serem resolvidas neste e nos próximos anos.
“O governo federal precisa tomar algumas ações tempestivas para abaixar a taxa de juros e atrair mais investidores”, acredita o engenheiro. “Mas os investimentos previstos no segmento do Minha Casa, Minha Vida com certeza vão aquecer a construção civil.”
Oportunidades aproveitadas
O desaquecimento do mercado diante da incerteza política foi o principal desafio enfrentado pela Appogeo em 2022. Mas as oportunidades de negócio que surgiram para a empresa foram plenamente atendidas.
“Abraçamos de tal forma os projetos que conseguimos conquistar um relacionamento muito próximo com esses novos clientes”, comemora Sergio. “Hoje, há situações em que a Appogeo não participa mais de concorrência. O cliente nos contata para pedir nossos valores e já fecha negócio.”
Assista à entrevista para a equipe de comunicação da ABEG:
O ano de 2022 registrou a segunda maior taxa de elevação do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) desde 2014, com aumento de 10,9%. O Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) é um índice levantado pela Caixa Econômica Federal, juntamente ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o intuito de divulgar dados relacionados aos preços e custos dos insumos e serviços necessários na construção civil.
Dados divulgados no dia 10 de janeiro pelo IBGE apontam que dezembro apresentou o menor índice de 2022, ficando 0,07 ponto percentual abaixo em relação ao mês anterior, o que preserva a tendência de desaceleração no ano.
O Sinapi realizou a medição do custo nacional para o setor habitacional por metro quadrado. O resultado obtido mostrou que R$1.001,20 correspondem aos investimentos em materiais e a mão de obra soma R$678,05, gerando um total de R$1.679,25 por metro quadrado construído. A parcela do custo com materiais atingiu 10,02% e a mão de obra, 12,18%.
As variações na parcela dos materiais dos três últimos meses de 2022 foram as mais próximas às taxas calculadas em anos anteriores à pandemia.
Com informações de Agência Brasil