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O mês de junho foi o melhor dos últimos seis anos no Brasil considerando a geração de empregos formais. De acordo com dados do Caged, foram 48.436 novos postos de trabalho com carteira assinada no período. O setor da construção civil acompanhou a alta, com 13.136 postos criados no mês.

O resultado positivo de junho foi puxado pelo setor de serviços, seguido pela agropecuária, construção civil, serviços industriais de utilidade pública, extração mineral e administração pública.

Salário

A média salarial, que atingiu R$ 1.606,62, também aumentou em junho de 2019. A alta foi de 1,57% em relação ao mesmo mês de 2018. Na comparação com maio de 2019, a alta foi de 1,42%.

O maior salário foi registrado ne setor de extração mineral, com R$ 2.523,90. Ao contrário da pecuária, que teve o menor salário no período, de R$ 1.318,73.

Novas modalidades

Ainda de acordo com os dados do Caged, duas novas modalidades criadas pela Reforma Trabalhista tiveram destaque no mês de junho. Foram criados 10.177 empregos com contrato intermitente e 1.427 pelo sistema de jornada parcial. Houve ainda 17.951 desligamentos por acordo no período.

 

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Imagem: rodrigobellizzi/iStock.com

O crédito imobiliário teve alta de 10,4% em junho, se comparado ao mesmo mês do ano passado. Os financiamentos para compra e construção de imóveis chegaram a R$ 6,06 bilhões no período. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em comparação a maio de 2019, no entanto, houve uma retração de 8%. Veja os detalhes na reportagem da IstoÉ. 

 

Imagem: Tinnakorn Jorruang/iStock.com

O governo garantiu que a liberação do FGTS não vai ter impactos no setor de habitação. A construção civil, no entanto, quer mais detalhes sobre como isso vai funcionar.

Uma das saídas discutidas é a devolução do FI-FGTS (Fundo de investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que garante a aplicação de recursos do fundo em projetos de infraestrutura. Mas, para Maria Henriqueta Alves, consultora da Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), “não tem como recuperar R$ 42 bilhões num curto espaço de tempo se a economia não está ativa”. Para ela, falta um modelo, uma simulação por parte do governo.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, garantiu que a medida não vai afetar os financiamentos da construção civil, uma vez que a verba liberada vem da correção da má alocação dos recursos do fundo.

O conselho do FGTS deve se reunir no dia 30 de julho. Entretanto, para Antonio Ramalho, da Cbic, a expectativa é que não haja alterações no que já foi anunciado.

 

Com informações da coluna Painel S. A., da Folha de S. Paulo.

 

Imagem: shironosov/iStock.com