Artigos

strada

strada

As empresas da construção civil têm sentido, em geral, pouco impacto no caixa e no andamento das obras e neste período de pandemia. É o que aponta a pesquisa realizada pelo portal AECweb. O levantamento ouviu mais de 500 empresas de diferentes portes, como incorporadoras, construtoras, empreiteiras e escritórios de engenharia e de arquitetura. Foram também coletados dados sobre o índice de demissões, a expectativa de retomada do mercado e as impressões a respeito da transformação digital no setor como produto da pandemia.

O Brasil se tornou líder no investimento em softwares baseados em Building Information Modeling (BIM) – que permite monitorar um projeto arquitetônico desde o modelo inicial até a sua conclusão, por meio de uma representação digital em 3D. Os dados são do estudo global “Transformação Digital: O Futuro da Construção Conectada”, realizado pela consultoria IDC. Foram ouvidos mais de 800 profissionais de grandes construtoras de 12 países - incluindo as Américas, Ásia e Europa. A pesquisa teve como objetivo avaliar a evolução e os desafios da transformação digital do setor de construção. 

O relatório aponta que, no Brasil, 53% das empresas adotam a tecnologia BIM. Nas categorias Big Data, Inteligência Artificial e modelagem 3D, o Brasil ocupa a última colocação no ranking, sendo o país com menos uso dessas tecnologias. 

O estudo também avalia os cinco "bloqueios digitais" que as organizações de todo o mundo enfrentam em suas jornadas de inovação. O bloqueio mais apontado é a dificuldade de criar um plano único para priorizar os investimentos em tecnologia. Na sequência aparece a ausência de uma arquitetura tecnológica que permita trabalhar com escola. O terceiro bloqueio é o estabelecimento de KPIs e métricas para medir o sucesso digital. A exploração da expertise em tecnologia também é apontada. E, por último, a incorporação de fluxos de trabalho digitais em toda a empresa. Eliminar esses bloqueios para ajudar as empresas a evoluírem em sua jornada é uma vantagem competitiva no mercado quando se tem a digitalização como ponto central.

Para saber quais são os principais desafios da empresa e para ter mais informações, acesse a pesquisa na íntegra.

 

 

Imagem:Iurii Motov/iStock.com

A proibição do uso do bate-estacas foi finalmente revertida na cidade de Guarulhos, em São Paulo. O engenheiro José Luiz de Paula Eduardo, vice-presidente da ABEG, e a ABEF (Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Fundações e Geotecnia) lideraram as discussões técnicas na Assembleia Legislativa da cidade com o objetivo de regulamentar o uso do equipamento. 

O uso do bate-estacas nas obras civis da cidade foi proibido em 2004 através da Lei nº 6.404/04, que trata do Código de Edificações de Licenciamento Urbano da cidade. O objetivo da proibição era evitar que o uso do equipamento causasse danos aos imóveis no entorno da obra, além de proteger a população contra o barulho que resulta de sua utilização. Entretanto, o bate-estacas é equipamento básico e, muitas vezes, imprescindível nas obras de engenharia. 

Para reverter a proibição, o engenheiro José Luiz de Paula Eduardo, que também é sócio diretor da empresa Apoio, e a ABEF apresentaram aos deputados do município a argumentação técnica que expõe a importância do uso de bate-estacas nas obras de engenharia. A partir das discussões, sugeriram a regulamentação de seu uso. 

As discussões resultaram na Lei nº 7.695/19, que alterou a lei de 2004. A nova norma determina que o uso do bate-estacas deve ser justificado por meio da apresentação de laudo técnico provando a resistência dos imóveis no entorno da obra. Além disso, o uso do equipamento está limitado aos dias úteis e ao período das 9h às 18h.

Leia a íntegra da Lei nº 7.695/19 clicando aqui.

 

Bate-estacas quase foi proibido no Estado

O uso do equipamento também gerou controvérsia a nível estadual. Um projeto de lei de 2015 pretendia proibir o bate-estacas em todo o estado de São Paulo. O principal argumento do projeto de lei também foi o incômodo que o barulho e a vibração emitida pelo equipamento causam à população quando utilizado.

Em trabalho conjunto, ABEG, ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica) e ABEF agiram para que o projeto de lei fosse finalmente arquivado. Leia mais aqui.



Imagem: x-reflexnaja/iStock.com