Com sede própria em Jundiaí (SP), a Solotechnique foi fundada em 2017 e hoje é liderada pelos engenheiros e diretores Tiago Souza e André Querelli.
De acordo com Souza, o trabalho da empresa é multidisciplinar. “Buscamos um atendimento na solicitação de mercado para as áreas de fundações, contenções, barragens, túneis e toda a parte de modelagem numérica”, conta.
Um destaque da história da empresa, no contexto de consultoria e modelagens numéricas, foi sua participação nas obras da Linha 6 - Lilás do Metrô de São Paulo. Neste trabalho, a equipe realizou a avaliação do efeito da escavação nas edificações próximas e a interferência das demais linhas à Linha 6.
Atualmente, a Solotechnique está prestando serviços em obras no Norte, Sudeste, Nordeste do país e em Assunção, no Paraguai. “estamos como consultoria na área de fundações e geotecnia em um arranha céu que será o maior em altura de Assunção, o que torna o nosso trabalho bem desafiador”, explica.
Na área de mineração, a Solotechnique tem prestado consultoria direcionada à barragens na Serra do Salitre (MG). Esse trabalho está sendo realizado em parceria com uma companhia dos países nórdicos e reside no escopo de modelagens numéricas 2D e 3D, além de toda a consultoria geotécnica, relata Souza. “Esse tem sido também um trabalho bem interessante e enriquecedor”.
Solotechnique na pandemia
Atualmente, o trabalho da empresa está acontecendo de modo presencial. E desde o início da pandemia, a Solotechnique não teve problemas relacionados ao desenvolvimento de projetos. Para o engenheiro, o trabalho foi afetado apenas na área de consultoria, uma vez que as viagens feitas com o intuito de visitar as obras e clientes tiveram de ser reduzidas.
Mesmo com a adversidade, a Solotechnique não apenas permaneceu ativa como conquistou clientes em outros países. Além do Paraguai, “fechamos um projeto de fundações em lagos, na Nigéria”, comenta o diretor.
Valorização de projetos
Para Tiago Souza, o desafio de toda empresa de projetos e de consultoria é mostrar ao mercado seus diferenciais, as vantagens que oferecem em comparação a empresas do mesmo setor. Mas destaca que opções baratas podem não ser a melhor decisão, pois podem trazer consequências negativas no futuro. “Não é só a questão do preço que tem que ser levado em conta, mas sim a expertise e a idoneidade da empresa que você irá contratar”, pontua.
Ele destaca o trabalho de valorização de projetos geotécnicos que a ABEG vem realizando e sua satisfação com o empenho da entidade. “Nós damos suporte à ABEG nessa campanha e ficamos felizes de haver uma entidade que nos apoia nesse sentido”, afirma.
A Solotechnique acredita que, por meio de um trabalho técnico rigoroso e competente, é possível transformar positivamente a vida das pessoas, permitir à engenharia brasileira ir além de seus limites e promover o crescimento, desenvolvimento e avanço da sociedade também com responsabilidade sustentável.
As colocações dos representantes das empresas associadas à ABEG são pessoais e não refletem necessariamente a opinião da entidade ou dos dos demais associados.