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Dezoito empresas associadas à ABRAINC (Associação Brasileira de IncorporadorasImobiliárias), junto à FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), fizeram parte do levantamento de dados sobre o número de novos imóveis comercializados no Brasil. Os dez primeiros meses de 2022 contabilizaram 133.891 unidades de imóveis vendidos, representando uma alta de 11,9% quando comparado ao mesmo período do mês anterior.

Os 91.924 imóveis do Casa Verde e Amarela (CVA) representam 70,2% das moradias comercializadas no Brasil no ano de 2022. Até outubro, foram 59.749 imóveis vendidos, uma alta de 13,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) contabilizou 38.943 unidades comercializadas, apresentando um crescimento de 81% comparado ao período dos dez primeiros meses de 2021. Com isso, o grupo MAP representa 29,9% de todos os imóveis vendidos no Brasil.

Novas vagas de emprego

O setor da construção civil e da incorporação imobiliária são responsáveis por 11% das 2,4 milhões novas vagas de emprego no território nacional. A redução do desemprego no Brasil gera crescimento na renda das famílias e os números deixam evidente que o setor passou por um bom momento, apresentando uma melhora na economia do país durante o último ano.

Com informações de Tribuna Hoje

O Índice Nacional da Construção Civil, levantado pelo IBGE, aponta que atividades no setor estão crescendo e o reflexo disso no mercado de trabalho é o aumento da oferta de vagas. 

O portal Empregos.com.br disponibiliza aproximadamente 1.900 vagas. A empresa afirma que o cargo com mais oportunidades é o de eletricista, passando das 400 vagas disponíveis, em segundo lugar ficam os pedreiros, seguidos por pintor, armador e arquiteto.

Especialistas apontam que a Construção Civil se manteve forte durante o período de isolamento e apresenta um bom recobramento desde o início da fase de recuperação pós-pandemia. Em estudo elaborado pela Prospecta Analytica, a gestão de empregos do setor no primeiro semestre desse ano é a melhor para o período desde 2012.

Segundo coordenadores de Projetos da Construção no Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a estimativa de crescimento para o setor era de 3,5%, mas a tendência é que haja uma alta de um ponto percentual. Logo, a expansão prevista para 2023 é igual a 4,5%.

Com informações de Valor Investe

Depois de ter marcado 0,44% em setembro, o índice da inflação da Construção Civil teve leve queda e marcou 0,38% em outubro. A informação foi divulgada pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custo e Índices de Construção Civil (Sinapi). Esse foi o menor patamar do índice de inflação desde julho de 2020.

Já a apuração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que a variação acumulada dos últimos 12 meses foi de 12,41%.

Especialistas observam que o custo nacional de construção está em patamares semelhantes ao do período anterior à pandemia. O desembolso por metro quadrado em materiais é de R$1.000,36. E em relação à mão de obra, o investimento médio é de  R$675,10, o que gera um custo de R$1.675,46 por metro quadrado. 

A parcela dos materiais sofreu variação significativa em relação ao mês anterior, ela foi de 0,53% para 0,04%, tendo uma alteração de 0,49%. Por sua vez, a parcela da mão de obra aumentou 0,57 ponto percentual, indo de 0,31% para 0,88%.

Com informações de Valor Econômico.